Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 19 de 19
Filter
1.
J. bras. pneumol ; 50(1): e20230230, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534785

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: This study primarily aimed to investigate the clinical determinants of the Modified Incremental Step Test (MIST) in adults with non-cystic fibrosis bronchiectasis (NCFB). A secondary objective was to compare the cardiopulmonary responses after the MIST and Incremental Shuttle Walk Test (ISWT), two commonly adopted symptom-limited maximum field tests in chronic respiratory diseases. Methods: Forty-six patients with clinically stable bronchiectasis participated in this cross-sectional study. MIST and ISWT were performed to determine exercise capacity, while disease severity, fatigue, and quality of life were assessed using the Bronchiectasis Severity Index (BSI), the Fatigue Severity Scale (FSS), and St. George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), respectively. Quadriceps muscle strength was evaluated using a hand-held dynamometer, walking speed with a wireless inertial sensing device, and the level of physical activity (steps/day) with a pedometer. Results: The BSI score, quadriceps muscle strength, daily step count, and the SGRQ total score explained 61.9% of the variance in the MIST (p < 0.001, R2 = 0.67, AR2 = 0.619). The BSI score (r = -0.412, p = 0.004), quadriceps muscle strength (r = 0.574, p = 0.001), daily step count (r = 0.523, p < 0.001), walking speed (r = 0.402, p = 0.006), FSS score (r = -0.551, p < 0.001), and SGRQ total score (r = -0.570, p < 0.001) correlated with the MIST. The patients achieved higher heart rates (HR), HR%, desaturation, dyspnea, and leg fatigue in the MIST compared to the ISWT (p < 0.05). Conclusions: Disease severity, quadriceps muscle strength, physical activity level, and quality of life were determinants of MIST. The advantages of the MIST, including higher cardiopulmonary response than ISWT and greater portability, which facilitates its use in various settings, make MIST the preferred choice for investigating symptom-limited exercise capacity in patients with NCFB.


RESUMO Objetivos: Este estudo teve como objetivo principal investigar os determinantes clínicos do Teste do Degrau Incremental Modificado (TDIM) em adultos com bronquiectasia não fibrocística (BNFC). Um objetivo secundário foi comparar as respostas cardiopulmonares após o TDIM e o Teste Graduado de Caminhada (TGC), dois testes de campo máximos amplamente adotados e limitados por sintomas em doenças respiratórias crônicas. Métodos: Quarenta e seis pacientes com bronquiectasia clinicamente estável participaram deste estudo transversal. O TDIM e TGC foram realizados para determinar a capacidade de exercício, enquanto a gravidade da doença, fadiga e qualidade de vida foram avaliadas usando o Índice de Gravidade da Bronquiectasia (BSI), a Escala de Gravidade da Fadiga (FSS) e o Questionário Respiratório de Saint George (SGRQ), respectivamente. A força muscular do quadríceps foi avaliada usando um dinamômetro manual, a velocidade de caminhada com um dispositivo de sensor inercial sem fio e o nível de atividade física (passos/dia) com um pedômetro. Resultados: O escore BSI, a força muscular do quadríceps, a contagem diária de passos e o escore total do SGRQ explicaram 61,9% da variação no TDIM (p < 0,001, R2 = 0,67, AR2 = 0,619). O escore BSI (r = -0,412, p = 0,004), a força muscular do quadríceps (r = 0,574, p = 0,001), a contagem diária de passos (r = 0,523, p < 0,001), a velocidade de caminhada (r = 0,402, p = 0,006), o escore FSS (r = -0,551, p < 0,001) e o escore total do SGRQ (r = -0,570, p < 0,001) correlacionaram-se com o TDIM. Os pacientes atingiram maiores frequências cardíacas (FC), FC%, dessaturação, dispneia e fadiga nas pernas no TDIM em comparação com o TGC (p < 0,05). Conclusões: A gravidade da doença, a força muscular do quadríceps, o nível de atividade física e a qualidade de vida foram determinantes do TDIM. As vantagens do TDIM, incluindo uma resposta cardiopulmonar mais elevada que no TGC e maior portabilidade, que facilita sua utilização em diversos ambientes, fazem do TDIM a escolha preferencial para investigar a capacidade de exercício limitada por sintomas em pacientes com BNFC.

2.
Estud. interdiscip. envelhec ; v. 27(n. 1 (2022)): 91-107, jan.2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1426821

ABSTRACT

Diminuições na velocidade da marcha (VM) estão associadas a desfechos adversos na saúde física e mental em idosos. Assim, torna-se relevante identificar fatores que podem associar-se com a VM confortável em idosos, de forma a propor estratégias para prevenção de alterações na mobilidade. Objetivo: verificar a associação entre declínio cognitivo, sintomas depressivos e do medo de cair com a VM confortável em idosos comunitários. Métodos: tratou-se de um estudo transversal, com amostra probabilística, incluindo 308 idosos comunitários. O desfecho do estudo foi a VM confortável, sendo considerado como baixo desempenho VM < 0,8m/s. As variáveis preditoras foram 1) declínio cognitivo avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental, 2) sintomas depressivos avaliados com a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada e 3) medo de cair avaliado pela Falls Efficacy Scale ­ Brasil. Para analisar a associação entre as variáveis foi utilizada a Regressão Logística Multivariada. Resultados: idosos tiveram chances significativamente maiores de apresentar baixo desempenho na VM confortável quando apresentaram declínio cognitivo (OR: 4,67; IC95%: 1,68; 12,94), sintomas depressivos (OR: 2,90; IC95%: 1,42; 5,92) e medo de cair (OR: 4,08; IC95%: 1,72; 9,71) quando comparados aos que não tiveram essas condições. Conclusão: o declínio cognitivo, sintomas depressivos e medo de cair foram associados ao baixo desempenho na VM confortável nos idosos amostrados. Esses achados podem servir para identificação precoce dos fatores que estão associados a alterações na VM confortável, contribuindo para a proposição de estratégias públicas em saúde e no direcionamento de atividades de promoção em saúde para idosos comunitários.(AU)


Decreases in gait speed (GS) are associated with adverse outcomes in the physical and mental health of the elderly. Thus, it is relevant to identify factors that can be associated with comfortable GS in community-dwelling older adults, to propose strategies to prevent changes in mobility. Objective: To verify the association between cognitive decline, depressive symptoms, and fear of falling with comfortable GS in community-dwelling older adults. Methods: This was a cross-sectional study with a probabilistic sample, including 308 community-dwelling older adults. The study outcome was comfortable GS, being considered as low-performance MV < 0.8m/s. Predictive variables were 1) cognitive decline assessed by the Mini-Mental State Examination, 2) depressive symptoms assessed by the Abbreviated Geriatric Depression Scale, and 3) fear of falling assessed by the Falls Efficacy Scale - Brasil. Multivariate Logistic Regression was used to verify the association between the variables. Results: Community-dwelling older adults were significantly more likely to have poor performance in comfortable GS when they presented cognitive decline (OR: 4.67; 95%CI: 1.68; 12.94), depressive symptoms (OR: 2.90; 95%CI: 1 .42; 5.92), and fear of falling (OR: 4.08; 95%CI: 1.72; 9.71) when compared to those who did not have these conditions. Conclusion: Cognitive decline, depressive symptoms, and fear of falling were associated with poor performance in comfortable GS in the community-dwelling older adults sampled. These findings can serve for early identification of factors that are associated with changes in comfortable GS, contributing to the proposition of public health strategies and in directing health promotion activities for community-dwelling older adults.(AU)


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Aging , Geriatric Assessment , Walking Speed
3.
Rev. bras. enferm ; 76(6): e20220677, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529776

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to evaluate the prevalence of sarcopenia in individuals aged 50 years or older on hemodialysis; to verify the association between sarcopenia and sociodemographic, clinical, anthropometric factors, components of sarcopenia and quality of life (QoL); and to correlate the components of sarcopenia with QoL. Methods: Participated 83 individuals on hemodialysis. Sarcopenia was established according to the current European consensus. Dynamometry to determine strength, calf circumference (CC) and appendicular skeletal muscle mass index (ASMMI) to obtain muscle mass and gait speed (GS) for physical performance. For QoL used the WHOQOL-bref. Results: the prevalence of sarcopenia was 32.6% (CC) and 18.1% (ASMMI). There was no association between sarcopenia and QoL. Both handgrip strength (r=0.25) and GS (r=0.36) showed a correlation with physical domain. Conclusions: sarcopenia was expressive, and the aspects of functionality determine the physical impairment in this population.


RESUMEN Objetivos: evaluar la prevalencia de sarcopenia en individuos de 50 años o más en hemodiálisis, verificar la asociación entre la sarcopenia y factores sociodemográficos, clínicos, antropométricos, componentes de la sarcopenia y la calidad de vida (CV), y para correlacionar los componentes de la sarcopenia con la CV. Métodos: Participaron 83 individuos en hemodiálisis. La sarcopenia se estableció de acuerdo con el consenso europeo vigente. Dinamometría para determinar la fuerza, la circunferencia de la pantorrilla (CP) y el índice de masa muscular esquelética apendicular (IMMEA) para obtener la masa muscular y la velocidad de la marcha (VM) para el rendimiento físico. Para CV el WHOQOL-bref. Resultados: la prevalencia de sarcopenia fue de 32,6% (CP) y 18,1% (IMMEA). No hubo asociación entre sarcopenia y CV. Tanto la fuerza de prensión manual (r=0,25) como la VM (r=0,36) se correlacionaron con el dominio físico. Conclusiones: la sarcopenia fue significativa y los aspectos de funcionalidad, determinan el deterioro físico en esta población.


RESUMO Objetivos: avaliar a prevalência de sarcopenia em indivíduos com 50 anos ou mais em hemodiálise, verificar a associação entre a sarcopenia e os fatores sociodemográficos, clínicos, antropométricos, componentes da sarcopenia e qualidade de vida (QV), e correlacionar os componentes da sarcopenia com a QV. Métodos: Participaram 83 indivíduos em hemodiálise. A sarcopenia foi estabelecida segundo consenso europeu vigente. A dinamometria para determinação da força, a circunferência da panturrilha (CP) e o índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMEA) para a obtenção da massa muscular e a velocidade de caminhada (VC) para o desempenho físico. Para QV utilizou-se WHOQOL-bref. Resultados: a prevalência de sarcopenia foi de 32,6% (CP) e 18,1% (IMMEA). Não houve associação entre a sarcopenia e QV. Tanto a força de preensão manual (r=0,25) quanto a VC (r=0,36) apresentaram correlação com domínio físico. Conclusões: a sarcopenia foi expressiva e os aspectos da funcionalidade determinam o comprometimento físico nessa população.

4.
São Paulo; s.n; 2023. 80 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1434675

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Fadiga Relaciona ao Câncer (FRC) é uma "sensação persistente e subjetiva de cansaço e esgotamento físico, emocional, e/ou cognitivo, relacionado com o câncer ou o tratamento do mesmo, que não é proporcional à atividade recente e que interfere na capacidade funcional". A FRC, que atinge até 80% dos pacientes, é relatada principalmente por pacientes em tratamento quimioterápico. OBJETIVO: Comparar a fadiga relacionada ao câncer de pessoas com tumores sólidos em tratamento com imunoterapia ou quimioterapia. METODOLOGIA: Foi um estudo observacional transversal analítico, em pacientes adultos, de ambos os sexos, com câncer sólido, que no momento da coleta estavam exclusivamente em tratamento com quimioterápicos ou imunoterápicos. Os voluntários foram separados em dois grupos: grupo Imunoterapia e grupo Quimioterapia. Os instrumentos de avaliação foram: questionário de Avaliação Funcional da Terapia de Doenças Crônicas ­ Fadiga (FACIT-F), que avalia a percepção de fadiga da pessoa em tratamento do câncer. A dinamometria com o dinamômetro Jamar® para avaliar força de preensão manual e teste de velocidade da marcha de 4 metros (VM4M) para avaliar a velocidade da marcha. RESULTADOS: Em relação a velocidade da marcha, o grupo imuno apresentou velocidade média de 1,43 m/s e o grupo quimio apresentou velocidade média de 1,41m/s. Esses resultados apresentam que os pacientes avaliados não apresentaram lentidão de marcha e não tem diferença estatística entre os grupos (p=0.43). Em relação à força de preensão manual, observamos que não tem diferença estatística entre os grupos estudados (p=0,13 mão direita e p=0,10 mão esquerda), porém observamos que o grupo Imunoterapia contém valores maiores de média e mediana para a força de preensão palmar em ambas as mãos, permitindo afirmar que nos pacientes estudados em tratamentos com imunoterápicos apresentaram maior força de preensão manual. Em relação ao inventário de fadiga observa-se que, na amostra estudada, a média do escore final comprova que o grupo Imunoterapia tem menor ocorrência de fadiga (p=0.01). CONCLUSÃO: Não houve diferença estatística entre os grupos na velocidade da marcha e na força de preensão manual. No inventário de fadiga o grupo imunoterapia apresentou menor ocorrência de fadiga com diferença significativa.


INTRODUTION: Cancer Relational Fatigue (CRF) is a "persistent and subjective feeling of tiredness and physical, emotional, and/or cognitive exhaustion, related to cancer or its treatment, which is not proportional to recent activity and which interferes in functional capacity". CRF that meets up to 80% of patients is mainly reported by chemotherapy treatment. Patients being treated with immunotherapics report less fatigue. OBJECTIVE: Compare cancer-related fatigue in people with solid tumors undergoing exclusive immmunotherapy or chemotherapy treatments. This was an observational, cross-sectional and analytical study conducted with adult patients of both genders. The volunteers were distributed in two groups, namely, Immunotherapy and Chemotherapy. The assessment instruments were as follows: Functional Assessment Questionnaire of Chronic Illness Therapy ­ Fatigue (FACIT-F), dynamometry with a Jamar® dynamometer to assess hand grip strength and the 4-meter gait speed (4MGS) test. RESULTS: In relation to gait speed, the Immunotherapy group presented a mean speed of 1.43 m/s while the mean speed in the Chemotherapy group was 1.41 m/s. These results indicate that the patients evaluated did not present low gait speed and do not statistically differ between the groups (p=0.43). In relation to hand grip strength, we did not observe any significant difference between the groups under study (p=0.13 right hand and p=0.10 left hand). However, we noticed that the Immunotherapy group has higher mean and median values for hand grip strength in both hands, allowing us to assert that the patients studied in immunotherapy treatments presented greater hand grip strength. In relation to the fatigue inventory, in the sample studied it is observed that the final score mean proves that the Immunotherapy group presents lower occurrence of fatigue (p=0.01). CONCLUSION: There was no statistical difference between the groups in gait speed and handgrip strength. In the fatigue inventory, the immunotherapy group had a lower occurrence of fatigue with a significant difference.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Fatigue , Neoplasms/drug therapy , Hand Strength , Immunotherapy
5.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 30: e22014323en, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520921

ABSTRACT

ABSTRACT Previous studies have shown an association between lower limb muscle strength and functional performance, but a dose-response relationship between the strength of each lower limb muscle group and performance in daily life activities in older adults has not been well established. Thus, this study aimed to investigate the association between isokinetic muscle strength of all eight major lower limb muscle groups and functional performance in community-dwelling older adults. The muscle strength of the plantar flexors and dorsiflexors of the ankle, flexors and extensors of the knee, and flexors, extensors, adductors, and abductors of the hip were evaluated using a Biodex System 4 Pro® isokinetic dynamometer. Functional performance was evaluated in 109 participants using the five-times sit-to-stand test (STS) and 4-meter usual walking speed (UWS). The multiple linear regression analyses showed that the hip abductors strength predicted 31.3% of the variability for UWS (p=0.011), and the knee extensors strength (p=0.015) predicted 31.6% of the variability for the STS. We conclude that hip abductors and knee extensors could be the key muscle groups involved in sit to stand and walking speed performance in older adults.


RESUMEN Estudios previos ya demostraron la asociación entre la fuerza muscular de los miembros inferiores y el rendimiento funcional, sin embargo, no está bien establecida la contribución de los principales músculos de los miembros inferiores sobre el rendimiento de las personas mayores en las actividades diarias. El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre la fuerza muscular isocinética de los ocho principales grupos musculares de los miembros inferiores y el rendimiento funcional en personas mayores que viven en la comunidad. La fuerza muscular de los plantiflexores y dorsiflexores del tobillo, los flexores y extensores de la rodilla y los flexores, extensores, aductores y abductores de la cadera se evaluaron por medio del dinamómetro isocinético Biodex System 4 Pro®. El rendimiento funcional de 109 participantes se evaluó mediante el test de sentarse y pararse cinco veces (STS) y la velocidad de marcha habitual de 4 metros. Los análisis de regresión lineal múltiple mostraron que la fuerza de los abductores de la cadera predijo el 31,3% de la variabilidad para la velocidad de marcha habitual (p=0,011); y la fuerza de los extensores de la rodilla (p=0,015), el 31,6% de variabilidad para STS. Se concluyó que los abductores de la cadera y los extensores de la rodilla pueden ser los principales grupos musculares involucrados en el rendimiento de los adultos mayores para sentarse, pararse y caminar.


RESUMO Estudos anteriores já demonstraram a associação entre força muscular de membros inferiores e desempenho funcional, mas a contribuição dos principais músculos dos membros inferiores para o desempenho de pessoas idosas nas atividades cotidianas não foi bem estabelecida. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a força muscular isocinética dos oito principais grupos musculares dos membros inferiores e o desempenho funcional em pessoas idosas da comunidade. A força muscular dos plantiflexores e dorsiflexores do tornozelo, flexores e extensores do joelho e flexores, extensores, adutores e abdutores do quadril foi avaliada utilizando um dinamômetro isocinético Biodex System 4 Pro®. O desempenho funcional de 109 participantes foi avaliado usando o teste de sentar e levantar cinco vezes (TSL) e de velocidade de marcha habitual de 4 metros (VMH). As análises de regressão linear múltipla mostraram que a força dos abdutores do quadril previu 31,3% da variabilidade para a VMH (p=0,011), e a força dos extensores do joelho (p=0,015) 31,6% da variabilidade para o TSL. Concluímos que os abdutores do quadril e os extensores do joelho podem ser os principais grupos musculares envolvidos no desempenho de pessoas idosas para sentar-levantar e caminhar.

6.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1410663

ABSTRACT

Aging, physical inactivity, and chronic disease can decrease strength and muscle mass and affect mobility and autonomy in older adults. This study aimed to analyze the prevalence and associated factors of low physical functional performance among older adults in the city of Pomerode, in southern Brazil. Methods: This is a cross-sectional population-based study with data on 733 older adults from the Study of Health in Pomerode ­ SHIP-Brazil. Low functional physical performance was defined as handgrip strength ≤ 32 kg for men or ≤ 20 kg for women and/or a Timed Up and Go test ≥ 11 seconds for men or ≥ 13 seconds for women. Associations were analyzed by multiple logistic regression. Results: The prevalence of low physical functional performance was 43.7% (42.2% among women and 45.5% among men). Low physical functional performance was associated with the 70­79 years age group (odds ratio [OR] = 2.07) and insufficient physical activity (OR = 2.73) in men, and with the 70­79 years age group (OR = 2.09) and multimorbidity (OR = 1.87) in women. In general, older age, insufficient physical activity, and multimorbidity were associated with low physical functional performance in older adults.


O envelhecimento, o sedentarismo e as doenças crônicas podem diminuir a força e a massa muscular e afetar a mobilidade e a autonomia do idoso. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e os fatores associados ao baixo desempenho funcional em idosos de uma cidade de origem pomerana no sul do Brasil. Metodologia: Estudo transversal de base populacional com dados de 733 idosos do Estudo Vida e Saúde em Pomerode ­ ShipBrazil. O baixo desempenho físico funcional foi definido como a força de preensão palmar ≤ 32 kg para os homens ou ≤ 20 kg para as mulheres e(ou) timed up and go ≥ 11 segundos para os homens ou ≥ 13 segundos para as mulheres. As associações foram analisadas por regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de baixo desempenho físico funcional foi de 43,7% (42,2% idosas e 45,5% idosos). O baixo desempenho físico funcional foi associado à idade, 70-79 anos (OR = 2,07), e à atividade física insuficiente (OR = 2,73) nos homens; e à idade, 70­79 anos (OR = 2,09), e à presença de multimorbidade (OR = 1,87) nas mulheres. Em geral, maior idade, atividade física insuficiente e multimorbidade foram associadas ao baixo desempenho físico funcional entre os idosos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Exercise , Muscle Strength , Physical Functional Performance , Socioeconomic Factors , Comorbidity , Prevalence , Cross-Sectional Studies
7.
Dement. neuropsychol ; 15(1): 60-68, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286173

ABSTRACT

ABSTRACT. Changes in executive function and motor aspects can compromise the prognosis of older adults with mild cognitive impairment (MCI) and favor the evolution to dementia. Objectives: The aim of this study was to investigate the changes in executive function and gait and to determine the association between changes in these variables. Methods: A 32-month longitudinal study was conducted with 40 volunteers: 19 with preserved cognition (PrC), 15 with MCI and 6 with Alzheimer disease (AD). Executive function and gait speed were assessed using the Frontal Assessment Battery, the Clock-Drawing test and the 10-meter walk test. For data analysis, the Pearson product-moment correlation, two-way repeated-measures ANOVA, and chi-square were conducted. Results: After 32 months, an improvement in the executive function was found in all groups (p=0.003). At baseline, gait speed was slower in individuals with MCI and AD compared to those with PrC (p=0.044), that was maintained after the follow-up (p=0.001). There was significant increase in number of steps in all groups (p=0.001). No significant association was found between changes in gait speed and executive function. Conclusions: It should be taken into account that gait deteriorates prior to executive function to plan interventions and health strategies for this population.


RESUMO. Alterações na função executiva e nos aspectos motores podem comprometer o prognóstico de idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL) e favorecer a evolução para demência. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar alterações na função executiva e na marcha e determinar a associação entre alterações nessas variáveis. Método: Foi realizado um estudo longitudinal de 32 meses com 40 voluntários: 19 com cognição preservada (PrC), 15 com CCL e 6 com doença de Alzheimer (DA). A função executiva e a velocidade da marcha foram avaliadas por meio de bateria de avaliação frontal, do teste de desenho do relógio e do teste de caminhada de 10 metros. Para a análise de dados, o coeficiente de correlação produto-momento de Pearson, ANOVA de medidas repetidas bidirecional e o qui-quadrado foram realizados. Resultados: Após 32 meses, houve melhora na função executiva em todos os grupos (p=0,003). No início do estudo, a velocidade da marcha foi mais lenta nos indivíduos com CCL e DA em comparação com os PrC (p=0,044), que foi mantida após o acompanhamento (p=0,001). Houve aumento significativo no número de etapas em todos os grupos (p=0,001). Não foi encontrada associação significativa entre alterações na velocidade da marcha e função executiva. Conclusões: Deve-se levar em consideração que a marcha se deteriora antes da função executiva para planejar intervenções e estratégias de saúde para essa população.


Subject(s)
Humans , Walking Speed , Aging , Longitudinal Studies , Cognition , Cognitive Dysfunction
8.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE00541, 2021. tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1152661

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Investigar a associação entre cognição, velocidade da marcha e resultado final da habilitação veicular de idosos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação. Métodos: Estudo quantitativo de corte transversal desenvolvido em 12 clínicas de trânsito de Curitiba/Paraná/Brasil. A amostra do tipo probabilística foi constituída por 421 idosos (≥ 60 anos). Para a coleta de dados foram aplicados o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), teste de velocidade da marcha e realizadas consultas ao formulário Registro Nacional de Condutores Habilitados. A relação entre as variáveis foi identificada por meio do teste de regressão linear múltipla, método stepwise, utilizando-se o programa estatístico R versão 3.4.0. Resultados: Observou-se que, ao aumentar o escore no MEEM em uma unidade a chance do idoso ser considerado inapto temporariamente para dirigir diminui em 54,96% (95%; IC 28,47% - 92,69%; p<0,0001), e ao aumentar uma unidade no escore do MEEM houve um aumento na velocidade da marcha (VM) de 0,0091 (95%; IC 0,0005 - 0,0174; p=0,0366). Conclusão: O elevado escore no MEEM diminuiu a probabilidade do idoso ser considerado inapto temporariamente para dirigir veículos automotores e houve uma tendência de aumento da VM com o aumento dos escores do MEEM. A VM é um importante indicador a ser avaliado em idosos motoristas, logo, é um tópico a ser incluído nas avaliações das clínicas de trânsito, assim como o rastreamento cognitivo, fundamental para avaliar um conjunto de atividades mentais necessárias à direção veicular segura.


Resumen Objetivo: Investigar la relación entre cognición, velocidad de la marcha y obtención del permiso de conducir en adultos mayores que tramitan la licencia de conducir. Métodos: Estudio cuantitativo de corte transversal llevado a cabo en 12 centros médicos de evaluación de tránsito de Curitiba, estado de Paraná, Brasil. La muestra probabilística fue formada por 421 adultos mayores (≥ 60 años). Para la recolección de datos se aplicó el Mini Examen del Estado Mental (MEEM), la prueba de velocidad de la marcha y se realizaron consultas al formulario del Registro Nacional de Conductores Habilitados. La relación entre las variables fue identificada mediante la prueba de regresión lineal múltiple, método stepwise, con el programa de estadística R versión 3.4.0. Resultados: Se observó que, al aumentar la puntuación del MEEM una unidad, la probabilidad de que el adulto mayor sea considerado no apto temporalmente para conducir se redujo un 54,96 % (95 %; IC 28,47 % - 92,69 %; p<0,0001), y al aumentar una unidad la puntuación del MEEM, hubo un aumento en la velocidad de la marcha (VM) de 0,0091 (95 %; IC 0,0005 - 0,0174; p=0,0366). Conclusión: La puntuación del MEEM elevada redujo la probabilidad de que el adulto mayor sea considerado no apto temporalmente para conducir automóviles y hubo una tendencia de aumento de la VM con un aumento de la puntuación del MEEM. La VM es un indicador importante que debe ser evaluado en adultos mayores conductores. Por lo tanto, es un tema que deberá ser incluido en las evaluaciones de los centros médicos de evaluación de tránsito, así como también el rastreo cognitivo, fundamental para analizar un conjunto de actividades mentales necesarias para una conducción vehicular segura.


Abstract Objective: To investigate the association between cognition, gait speed and the result of vehicle habilitation of elderly candidates for the National Driver's License. Methods: Quantitative cross-sectional study developed in 12 traffic agencies in Curitiba, state of Paraná, Brazil. The probabilistic sample consisted of 421 elderly people (≥ 60 years). The Mini-Mental State Examination (MMSE), gait speed testing and consultations to forms of the National Qualified Drivers Registration were used for data collection. The relationship between variables was identified through the multiple linear regression test, stepwise method, using the statistical program R, version 3.4.0. Results: When increasing a unit in the MMSE score, the chance of the elderly person being considered as temporarily unfit to drive decreased by 54.96% (95% CI; 28.47% - 92.69%I; p<0.0001). When increasing a unit in the MMSE score, there was an increase in gait speed (GS) of 0.0091 (95% CI: 0.0005 - 0.0174; p=0.0366). Conclusion: The high MMSE score decreased the probability of the elderly participant being considered temporarily unfit to drive motor vehicles. There was a trend of higher GS with the increase in MMSE scores. As GS is an important indicator to be assessed in elderly drivers, this topic should be included in evaluations of traffic agencies, as well as cognitive screening, which is essential to assess a set of mental activities necessary for safe driving.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Automobile Driver Examination , Automobile Driving , Physical Fitness , Cognition , Walking Speed , Mental Status and Dementia Tests , Cross-Sectional Studies , Evaluation Studies as Topic
9.
Estud. interdiscip. envelhec ; 26(3): 241-253, dez.2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1425362

ABSTRACT

Introdução: as medidas de desempenho da função física podem prever incidência futura de incapacidade, dependência em atividades de vida diária, institucionalização e morte em idosos após Acidente Vascular Encefálico. Embora existam estudos verificando o efeito da idade na velocidade de marcha e na incapacidade, ainda existem lacunas significativas na literatura com idosos após Acidente Vascular Encefálico. Objetivo: verificar quais são os possíveis preditores da velocidade de marcha em idosos após Acidente Vascular Encefá- lico. Métodos: estudo transversal, em que foi avaliada: velocidade de marcha (teste de caminhada de 10 metros ­ TC10m), força de flexores plantares e extensores de joelho do lado parético (Teste do Esfigmomanômetro Modificado ­ TEM), mobilidade (Time up and Go ­ TUG) e depressão (Escala de Depressão Geriátrica ­ GDS). Foi utilizada a regressão linear para verificar quais preditores explicariam a velocidade de marcha. Resultados: 60 indivíduos foram incluídos, idade média de 71 ± 7 anos, com TC10m de 0,7 ± 0,3 m/s, força de flexores plantares de 133 ± 66 mmHg e força de extensores de joelho de 198 ± 62 mmHg, TUG de 19 ± 10 s e GDS 6 ± 3 pontos. A força de flexores plantares do lado parético explicou 33% da variação da velocidade de marcha. Quando a mobilidade foi incluída, a variância aumentou para 43%. Conclusão: a força dos flexores plantares do lado parético e a mobilidade são preditores e influenciam diretamente a velocidade de marcha nos idosos após o Acidente Vascular Encefálico.(AU)


Introduction: performance-based measures of physical function can predict the future incidence of disability, dependence in activities of daily living, institutionalization, and death in older people after stroke. Although there have been previous studies examining the effect of age on walking speed and disability, significant gaps still exist in the literature with older people after stroke. Purpose: to verify the possible predictors of the walking speed in elderly individuals after stroke. Methods: cross-sectional study, where it was evaluated: walking speed (10-meter walking test ­ 10 MWT), plantar flexor and knee extensor strength of the paretic side (Modified Sphygmomanometer Test ­ MST), mobility (Time up and Go ­ TUG), and depression (Geri- atric Depression Scale ­ GDS). It was used linear regression to verify which predictors would explain the walking speed (α=0,05). Results:60 individuals were included with a mean age of 71±7 years, with 10MWT of 0.7±0.3m/s, plantar flexor strength of 133±66mmHg and knee extensor strength of 198±62mmHg, TUG of 19±10s, and GDS 6±3 points. The plantar flexor strength of the paretic side explained 33% of the variance of the walking speed. When mobility was included, variance increased to 43%. Conclusion: plantar flexors strength of the paretic side and mobility are predictors and have a direct influence on the walking speed in older people after stroke.(AU)


Subject(s)
Aged , Stroke , Depression , Mobility Limitation , Muscle Strength , Walking Speed
10.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 24(1): e200285, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1251288

ABSTRACT

Resumo Objetivo Verificar a prevalência da síndrome de risco cognitivo motor (SRCM) em pessoas idosas do Distrito Federal (DF), Brasil, que frequentaram os serviços de saúde de uma unidade de referência em Geriatria e Gerontologia, comparar os grupos de idosos com e sem a síndrome e investigar os possíveis fatores associados ao desenvolvimento dessa síndrome. Método Trata-se de estudo observacional transversal analítico, desenvolvido com idosos (idade ≥60 anos) com marcha independente e sem alterações cognitivas graves, que possuíam registro de dados sociodemográficos, avaliação cognitiva, capacidade funcional e velocidade de marcha em prontuários datados de 2017 a 2019. A análise dos dados foi expressa em média e desvio-padrão, frequência e percentual, e em odds ratios (OR) com intervalos de confiança de 95%. As comparações entre os grupos com e sem a SRCM foram feitas por meio dos testes: qui-quadrado, U de Mann-Whitney e t de Student. Resultados Não houve diferenças significativas na comparação das variáveis entre os grupos. A prevalência da SRCM na população estudada foi de 24%. Nenhum dos fatores analisados demonstrou associação com a presença da síndrome. Conclusão A prevalência da SRCM na amostra foi de 24% e mostrou-se mais alta na população do DF quando comparada as populações estudadas em outros países. Não houve diferenças entre os grupos de idosos com e sem a síndrome, e os fatores associados não foram encontrados. O rastreio da síndrome é de extrema relevância, pois a partir desses achados pode-se desenvolver mecanismos para a prevenção de demência em idosos.


Abstract Objective To verify the prevalence of the motoric cognitive risk syndrome (MCR) in older adults from the Distrito Federal (DF), Brazil, who attended the health services of a reference unit in Geriatrics and Gerontology, compare groups of older adults with and without the syndrome and investigate the possible associated factors for the development of this syndrome. Method This is an observational cross-sectional analytical study, developed with older adults (age ≥ 60 years) with independent gait and without severe cognitive dysfunctions, who had a record of sociodemographic data, cognitive assessment, functional capacity and gait speed in medical records dated 2017 to 2019. Data analysis was expressed as mean and standard deviation, frequency and percentage, and odds ratios (OR) with 95% confidence intervals. Comparisons between groups with and without MCR were made using the chi-square, U Mann Whitney and t-student tests. Results There were no significant differences in the comparison of variables between groups. The prevalence of MCR in the studied population was 24%. None of the factors analyzed showed an association with the presence of the syndrome. Conclusion The prevalence of MCR in the sample was 24% and was shown to be higher in the population of the DF when compared to the populations studied in other countries. There were no differences between the groups of older adults with and without the syndrome, and the associated factors were not found. Screening for the syndrome is hugely relevant, as, from these findings, mechanisms can be developed to prevent dementia in old people.

11.
Acta fisiátrica ; 27(3): 131-138, set. 2020.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1224364

ABSTRACT

Certain muscle groups strength directly influence walking speed (WS), and the lower strength of the paretic side is significantly associated with lower WS of individuals after stroke. Studies that have investigated the association between the average of lower limb strength and the WS in individuals are scarce. Therefore, it is important to determine whether the strength could explain walking performance due to some muscle weakness could be compensated by the strength of others, mainly because all muscles act in group, not isolated. Objective: To investigate the association between WS and lower limbs muscle strength, and to identify whether an individual muscle group or the average strength of lower limb would best predict WS and walking speed reserve (WSR) in individuals with stroke. Methods: Sixty-four community-dwelling individuals with chronic stroke have their maximum isometric strength (hip flexors/extensors/abductors, knee flexors/extensors, and ankle dorsiflexors/plantarflexors) and self-selected and fast WS (10m walk test) measured. WSR was considered as the difference between the fast and self-selected speed. Results: Average strength of the paretic limb accounted for 19% and 20% of the variance in self-selected and fast WS, respectively. Plantarflexor strength of the paretic, knee and hip flexors of the non-paretic side explained alone 27% of the WSR scores and plantarflexor strength of the paretic side alone explained 15%.Conclusion: Average muscle strength of the paretic side contributed to self-selected and fast WS. Plantarflexor strength of the paretic side, knee and hip flexors of the non-paretic side contributed with the WSR of chronic stroke individuals


Estudos que investigam a associação entre a força média de membro inferior e a velocidade de marcha em indivíduos pós AVE são escassos. Logo, é importante determinar se a força muscular média pode explicar o desempenho na marcha, visto que os músculos agem em grupo. Objetivo: Investigar a associação entre velocidade de marcha e força muscular de membros inferiores, e identificar se um grupo muscular individual ou a força média de membros inferiores poderia predizer a velocidade de marcha e a velocidade de reserva (VR) em indivíduos pós AVE crônico. Métodos: 64 indivíduos deambuladores comunitários pós AVE crônico passaram por avaliação de força isométrica máxima (flexor/extensor/abdutor de quadril, flexor/extensor de joelho e flexor plantar/dorsoflexor de tornozelo) e velocidade de marcha habitual e máxima (Teste de Caminhada de 10 metros). A VR foi considerada a diferença entre velocidade de marcha máxima e habitual. Resultados: A força média do lado parético foi responsável por 19% e 20% da variância na velocidade de marcha habitual e máxima respectivamente. A força de flexor plantar do lado parético e flexor de quadril e joelho do lado não parético explicaram 27% da VR e força de flexor plantar do lado parético explicou 15%. Conclusão: A força média do lado parético contribuiu para a velocidade de marcha habitual e máxima. a força de flexor plantar do lado parético, flexor de quadril e joelho do lado não parético contribuíram para a VR de indivíduos pós AVE crônico

12.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 14(1): 22-30, 31-03-2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1097162

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência de sintomas depressivos (SD) e a sua relação com aspectos funcionais, sociodemográficos e antropométricos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre (RS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal prospectivo e analítico com amostra aleatória de 509 idosos de 30 unidades básicas de saúde. Analisaram-se idade, faixa etária, sexo, estado civil, escolaridade, peso, altura, índice de massa corporal, funcionalidade, atividades básicas e instrumentais de vida diária e presença de SD. Para análise estatística, utilizou-se o teste χ2 (bivariada) e de regressão logística (multivariada). RESULTADOS: A prevalência de SD na amostra foi de 35,4%. O modelo final apresentou associação estatisticamente significativa de SD com sexo feminino (odds ratio ­ OR = 2,87; intervalo de confiança de 95% ­ IC95% 1,92­9,23), analfabetismo [(OR = 2,13; IC95% 1,89­5,12), baixa escolaridade (OR = 1,23; IC95% 1,05­2,74), dependência em atividades instrumentais de vida diária (OR = 4,03; IC95% 1,68­9,64), baixos escores no teste senta/levanta (OR = 0,89; IC95% 0,82­0,96) e menor força de preensão manual (OR = 0,95; IC95% 0,93­0,98). CONCLUSÃO: A prevalência dos SD observada foi alta, e, ante as associações apresentadas, sugere-se que mulheres analfabetas ou com baixa escolaridade, com dificuldade em atividades instrumentais de vida diária, mais fracas e lentas devem ser investigadas quanto à presença de SD, pelo risco de desenvolvê-los.


OBJECTIVE: The aim of this study was to determine the prevalence of depressive symptoms (DS) and their relationship with functional, sociodemographic and anthropometric aspects in the older adults from the Family Health Strategy of Porto Alegre/ RS. METHOD: This is a cross-sectional, prospective and analytical study, with a random sample of 509 older adults from 30 public health units. The following variables were analyzed: age, age group, sex, marital status, schooling, weight, height and body mass index, functionality, activities of daily living, both basic and instrumental, and the presence of DS. For the statistical analyses, the bivariate qui-square test and the multivariate logistic regression were used. RESULTS: The prevalence of DS in this sample was 35,5%. The final model presented a significant statistical association of DS with female gender (OR = 2.87; IC95% 19.2-9.23), illiteracy (OR = 2.13; IC95% 1.89­5.12), low schooling (OR = 1.23; IC95% 1.05­2.74), dependence on IADL (OR = 4.03; IC95% 1.68­9.64), low scores in the sit-to-stand test (OR = 0.89; IC95% 0.82­0.96) and lower HGS (OR = 0.95; IC95% 0.93­0.98). CONCLUSION: The prevalence of DS observed was high (35.4%) and, considering the associations presented, it is suggested that illiterate or poorly educated, weaker and slower women with difficulty in IADL should be investigated for the presence of depressive symptoms, for being at the risk of developing them.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Primary Health Care , Depression/psychology , Depression/epidemiology , Muscle Strength/physiology , Brazil/epidemiology , Activities of Daily Living/psychology , Walking Speed , Health Services for the Aged
13.
Arch. Health Sci. (Online) ; 26(1): 19-23, 28/08/2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1046041

ABSTRACT

Introdução: A queda é um fenômeno indesejável para pessoa idosa (PI), pois, pode culminar em prejuízo funcional e aumento da mortalidade. O rastreamento do risco de cair da PI facilita a implementação de estratégias específicas de prevenção. Objetivo: Avaliar o risco, o medo de cair e as variáveis associadas ao medo de cair de PI atendidas por uma clínica escola de reabilitação (CER) na cidade de São Paulo, Brasil. Casuística e Método: Estudo transversal que compreendeu 40 PI (72,5% do gênero feminino; idade média 68±7,63 anos) atendidas na CER. A coleta de dados consistiu (i) na aquisição de dados demográficos e na avaliação (ii) do medo de cair (Escala de Avaliação da Autoeficácia de Quedas- FES-I); (iii) do risco de quedas (Timed Up and Go ­ TUG e Berg Balance Scale - BERG); (iv) da velocidade de marcha (Teste de Velocidade de Marcha de 6 Metros - 6mVelMar). O coeficiente de correlação de Spearman foi calculado para verificar associação entre a FES-I e as demais variáveis coletadas. Resultados: Trinta e cinco porcento dos participantes eram caidores e reportaram, em média, 2 quedas nos últimos 6 meses. A idade, TUG (mediana: 11 segundos; IQ: 9,00-13,75), BERG (mediana: 54 pontos; IQ: 48-55) e 6mVelMar (média: 1,20±0,39 m/s) apresentaram associação com a pontuação de FES-I (mediana: 23 pontos; IQ: 19,25­33,50; p < 0,001). A BERG foi a variável que apresentou associação moderada e negativa com a FES-I (coeficiente de correlação: -0,601; p < 0,001). As variáveis como sexo, ocorrência de quedas, número de quedas e polifarmácia não apresentaram associação com a pontuação da FES-I. Conclusão: A despeito do baixo risco de quedas, as PI apresentaram medo de cair. O medo de cair esteve associado à idade, ao equilíbrio, ao tempo de TUG e à velocidade de marcha.


Introduction: Fall is an undesirable phenomenon to elderly people (EP), because, may lead to functional impairment and increased mortality. The screening of risk of falls in EP facilitates the implementation of specific strategies of prevention.Objective: To verify the risk, the fear of fall and variables associated to the fear of fall in EP assisted in a university rehabilitation service located in São Paulo State, Brazil. Patients and Methods: We carried out a cross-sectional study which enrolled 40 EP (72.5% females; mean age of 68±7.63 years old). The data collection comprised (i) demographic data and assessment of (ii) fear of fall (Falls Efficacy Scale-International ­ FES-I), (iii) risk of fall (Timed Up and Go ­ TUG and Berg Balance Scale - BERG), (iv) gait speed (6-meter gait speed). The Spearman correlation coefficient was calculated to verify association among FES-I and other variables collected. Results: Thirty-five percent of participants have reported frequent falls at a rate of at least 2 falls in the last six months. Variables such as age, TUG (median: 11 seconds; IQR: 9.00-13.75), BERG (median: 54 points; IQR: 48-55), and 6-meter gait speed (mean: 1.20±0.39 m/s) showed an association with FES-I (median:23 points; IQR: 19.25­33.50) (p < 0.001). BERG scale presented a moderate and negative association with FES-I (correlation coefficient: -0.601; p < 0.001). Variables as gender, polypharmacy, occurrence and number of falls were not associated with FES-I. Conclusion: Despite the low risk of fall, the EP reported fear of fall. The fear of fall was associated to age, balance, TUG and gait speed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Accidental Falls/statistics & numerical data , Aged , Health Status Indicators , Postural Balance , Walking Speed
14.
Acta fisiátrica ; 26(2): 71-75, jun. 2019.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1053465

ABSTRACT

The mobile phone has been part of daily activities and offers various facilities for the elderly. Like other conveniences of modern life their use may have some effects that should be explored. Objective: To investigate the effect of cell phones on the functional mobility of adults (GA) and the elderly (GI). Method: 30 elderly, 70.96 ± 5.17 years old and 30 adults 23 ± 2.26 years old participated in this study. They were evaluated by MMSE, FES-I and TUG which was collected during the execution of 5 tasks (1 simple TUG, 2 TUG typing on the cell phone, 3 TUG answering questions on the cell phone, 4 TUG naming the days of the week in reverse, 5-TUG holding a glass with water). Results: There was a difference between the groups in FES-I (p = 0.001) and TUG in all analyzed tasks (p = 0.00001). The dual task (DT) of typing on the cell phone was the one that most affected the performance of the elderly in TUG (p = 0.00008) followed by DT 4 (conventional cognitive) p = 0.005 and DT 3 (p = 0.004). There was no effect of DT 5 (motor) (p = 0.03). For GA there was only effect of DT 2 (p = 0.027). Conclusion: Cellular use negatively impacted the performance of the elderly and can be considered a more realistic DT. The distraction generated by this task can increase the risk of falling and should be considered in preventive campaigns as well as rehabilitation programs.


O celular tem feito parte das atividades diárias e oferece várias facilidades para os idosos. Como outras conveniências da vida moderna seu uso pode apresentar alguns efeitos que devem ser explorados. Objetivo: Investigar o efeito do celular na mobilidade funcional de adultos (GA) e idosos (GI). Método: Participaram deste estudo 30 idosos, 70,96 ± 5,17 anos e 30 adultos 23±2,26 anos. Foram avaliados pelo MEEM, FES-I e TUG que foi coletado durante a execução de 5 tarefas (TUG 1 simples, TUG 2 dupla tarefa (DT) digitando ao celular, TUG 3 DT respondendo perguntas ao celular, TUG 4 DT nomeando os dias da semana ao contrário, TUG 5 DT segurando um copo com água). Resultados: Houve diferença entre os grupos na FES-I (p=0,001) e no TUG em todas as tarefas analisadas (p=0,00001). A DT de digitar ao celular foi a que mais afetou o desempenho dos idosos no TUG (p=0,00008) seguida pela DT 4 (cognitiva convencional) p= 0,005 e DT 3 (p=0,004). Não houve efeito da DT 5 (motora) (p=0,03). Para o GA só houve efeito da DT 2 (p=0,027). Conclusão: O uso do celular impactou de forma negativa a performance de idosos e pode ser considerado uma DT mais realista. A distração gerada por esta tarefa pode aumentar o risco de queda e deve ser considerada em campanhas preventivas assim como programas de reabilitação.


Subject(s)
Aged , Task Performance and Analysis , Cell Phone , Postural Balance , Walking Speed , Locomotion
15.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 27: e3138, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1004253

ABSTRACT

Objetivo analisar os fatores associados à velocidade da marcha em idosos submetidos aos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular. Método estudo quantitativo de corte transversal realizado nas clínicas de trânsito, no qual fizeram parte da amostra do tipo probabilística 421 idosos (≥ 60 anos). O estudo foi desenvolvido mediante aplicações de questionários e testes que constituem o fenótipo da fragilidade. Para avaliar a velocidade da marcha, cronometrou-se o tempo gasto pelo participante para percorrer uma distância de 4,6 metros, de maneira habitual e em superfície plana. Os dados foram analisados utilizando a regressão linear múltipla por meio do método stepwise. Adotou-se o programa estatístico R versão 3.4.0. Resultados houve associação significativa entre velocidade da marcha e trabalho remunerado (<0,0000), índice de massa corporal (<0,0000), escore do Mini-Exame de Estado Mental (=0,0366), fragilidade física (pré-frágeis =0,0063 e não frágeis <0,0000), idade (<0,0000), sexo (=0,0255) e força de preensão manual (<0,0000). Conclusão idosos motoristas que não trabalham, mulheres, com idade avançada, elevado índice de massa corporal, baixo escore no Mini-Exame de Estado Mental, baixa força de preensão manual e frágeis possuem tendência de diminuição da velocidade da marcha e devem ser prioridade das intervenções.


Objective to analyze the factors associated with gait speed in elderly subjects undergoing physical and mental fitness tests to obtain a driver's license. Method a cross-sectional quantitative study conducted in transit agencies. The probabilistic sample included 421 elderly (≥ 60 years old). The study was developed through application of questionnaires and tests that assess the frailty phenotype. For evaluating gait speed, the time spent by each participant to walk a 4.6 meter distance at normal pace on a flat surface was timed. Data were analyzed by using multiple linear regression and the stepwise method. The R statistical program version 3.4.0 was adopted. Results there was a significant association between gait speed and paid work (<0.0000), body mass index (<0.0000), Mini-Mental State Examination (=0.0366), physical frailty (pre-frail =0.0063 and non-frail <0.0000), age (<0.0000), sex (=0.0255), and manual grip strength (<0.0000). Conclusion elderly drivers who do not work, women of advanced age, high body mass index, low score in the Mini-Mental State Examination, low hand grip strength, and frail tend to decrease gait speed and should be a priority of interventions.


Objetivo analizar los factores asociados a la velocidad de la marcha en adultos mayores sometidos a los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular. Método estudio cuantitativo de corte transversal realizado en las clínicas de tránsito, en el cual hicieron parte de la muestra del tipo probabilística 421 adultos mayores (≥ 60 años). El estudio fue desarrollado mediante aplicaciones de cuestionarios y pruebas que constituyen el fenotipo de fragilidad. Para evaluar la velocidad de la marcha fue cronometrado el tiempo gasto por el participante para andar una distancia de 4,6 metros, de manera habitual y en una superficie plana. Los datos fueron analizados utilizándose la regresión linear múltiple por medio del método stepwise. Fue adoptado el programa estadístico R versión 3.4.0. Resultados hubo una asociación significativa entre velocidad de la marcha y trabajo remunerado (<0,0000), índice de masa corporal (<0,0000), puntaje del Mini-Examen de Estado Mental (=0,0366), fragilidad física (pre-frágiles =0,0063 y no frágiles <0,0000), edad (<0,0000), sexo (=0,0255) y fuerza de prensión manual (<0,0000). Conclusión adultos mayores conductores que no trabajan, mujeres, con edad avanzada, elevado índice de masa corporal, bajo puntaje en el Mini-Examen de Estado Mental, baja fuerza de prensión manual y frágil poseen tendencia de disminución de la velocidad de la marcha y deben ser prioridad de las intervenciones.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Automobile Driver Examination/psychology , Hand Strength/physiology , Walking Speed/physiology , Geriatric Assessment , Cross-Sectional Studies , Frail Elderly
16.
Rev. Investig. Salud. Univ. Boyacá ; 6(2): 137-157, 2019. tab, esq
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1100652

ABSTRACT

Introducción. La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) es una patología sistémica y multifactorial que requiere manejo integral e intervención multidisciplinaria. Estudios evidencian la necesidad de que los adultos mayores con EPOC ingresen a un programa de rehabilitación pulmonar en busca la reducción de la disnea y la sensación de cansancio, además de incrementar la tolerancia al ejercicio y la calidad de vida. El entrenamiento de las capacidades físicas condicionantes reduce los efectos que causan la disminución de la capacidad pulmonar en el adulto mayor con EPOC, de la misma manera, favorece los aspectos fisiológicos, las relaciones interpersonales y la calidad de vida. Objetivo. Determinar el efecto del entrenamiento de las capacidades físicas condicionantes en la calidad de vida relacionada con la salud en personas mayores con EPOC, estadios I y II. Materiales y métodos. Se realizó una revisión bibliográfica de artículos científicos, publicados en español e inglés, en bases de datos y bibliotecas virtuales como PUBMED/MEDLINE, EMBASE, LILACS, SCIELO, Registro Cochrane Central de Ensayos Controlados (CENTRAL); se seleccionaron ECA que relacionaran EPOC en adultos mayores y capacidades condicionantes con calidad de vida. Resultado. Las intervenciones con capacidades físicas condicionantes mejoran la calidad de vida relacionada con la salud, en adultos mayores con EPOC y la percepción de estado de salud, además, se observaron mejoras significativas en los condicionantes físicos de fuerza, resistencia muscular y velocidad de la marcha. Conclusiones. La práctica de las capacidades físicas condicionantes tiene efectos positivos sobre la calidad de vida relacionada con la salud en adultos mayores con EPOC.


Introduction. Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a systemic and multifactorial pathology that requires comprehensive management and multidisciplinary intervention. Studies show the need for older adults with COPD to go into a pulmonary rehabilitation program that may promote the reduction of dyspnea and tiredness, in addition to increase tolerance to exercise and quality of life. Improve physical capacities decline the decrement in lung capacity in the older adult with COPD, moreover it favors the physiological aspects, the interpersonal relationships and the life's quality. Objective. To determine the training effect of the physical conditioning capacities in the quality of life related to health in elderly people with COPD stages I and II. Materials and Methods. A literature review of scientific articles published in Spanish and English languages, articles was found in databases and virtual libraries as PUBMED / MEDLINE, EMBASE, LILACS, SciELO, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) were selected RCTs that relate COPD in older adults, conditioning capacities with life's quality. Result: The interventions with conditioning physical capacities improve life's quality related to health, in older adults with COPD and the perception of health status, significant improvements were observed in the physical conditioning factors of strength, muscular resistance and gait speed. Conclusions. The practice of conditioning physical capacities has positive effects on life's quality related to health in older adults with COPD.


Introdução. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma patologia sistêmica e multifatorial que requer uma gestão abrangente e intervenção multidisciplinar. Estudos mostram a necessidade que idosos com DPOC entram num programa de reabilitação pulmonar em busca da redução da dispnéia e da sensação de cansaço, além de aumentar a tolerância ao exercício e a qualidade de vida. O treinamento de capacidades de condicionamento físico reduz os efeitos que causam diminuição da capacidade pulmonar nos idosos com DPOC, da mesma forma, favorece os aspectos fisiológicos, as relações interpessoais e a qualidade de vida. Objetivo. Determinar o efeito do treinamento de capacidades de condicionamento físico na qualidade de vida relacionada à saúde em idosos com DPOC, estágios I e II. Materiais e métodos. Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, publicados em espanhol e inglês, em bancos de dados e bibliotecas virtuais como PUBMED / MEDLINE, EMBASE, LILACS, SCIELO, Registro Central de Ensaios Controlados da Cochrane (CENTRAL); ECRs; foram selecionados o ECA que relacionava DPOC em idosos e capacidades condicionantes com qualidade de vida. Resultado. As intervenções com capacidades de condicionamento físico melhoram a qualidade de vida relacionada à saúde em idosos com DPOC e a percepção do estado de saúde, além disso, foram observadas melhorias significativas nas condições físicas de força, resistência muscular e velocidade da marcha. Conclusões. A prática das capacidades de condicionamento físico tem efeitos positivos na qualidade de vida relacionada à saúde em idosos com DPOC.


Subject(s)
Pulmonary Disease, Chronic Obstructive , Physical Endurance , Aged , Muscle Strength , Walking Speed
17.
Curitiba; s.n; 20171208. 207 p. ilus, graf, tab, mapas.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1037841

ABSTRACT

Estudo quantitativo de corte transversal, com o objetivo de analisar a associação entre a pré-fragilidade marcada pelo componente velocidade da marcha aos resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular de idosos. O estudo foi realizado nas clínicas de trânsito credenciadas para habilitação veicular, da cidade de Curitiba/Paraná. Fizeram parte da amostra do tipo probabilística 421 idosos. Os critérios de inclusão foram possuir idade ? 60 anos, estar agendado e realizar os exames de aptidão física e mental para habilitação veicular, em uma das clínicas de trânsito. O critério de exclusão foi apresentar limitações físicas para realização dos testes. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a maio de 2016, por meio das aplicações de formulário e testes e consulta no Registro Nacional de Condutores Habilitados. Para a organização das informações os dados foram inseridos e codificados em uma planilha no Programa Microsoft Excel e após foi efetuado a validação por dupla checagem e verificação da consistência das informações. A estatística descritiva e inferencial foi empregada. Para associação entre variáveis categóricas e numéricas aplicou-se o teste não-paramétrico Kruskal-Wallis. Para identificar a associação entre as variáveis utilizou-se regressão logística e regressão linear múltipla por meio do método stepwise. Os resultados dos modelos de regressão foram interpretados em termos odds ratio. Para essas análises foi adotado o programa estatístico R versão 3.4.0. Os dados foram considerados significativos para valores de p<0,05. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos e obteve parecer de aprovação número 833460. Os resultados mostram que dos 421 idosos 1,9% (n=8) foram categorizados como frágeis, 44,9% (n=189) pré-frágeis e 53,2% (n=224) não frágeis. A velocidade da marcha (VM) reduzida, enquanto marcador de fragilidade física, foi encontrada em 20,4% participantes com predomínio em idosos aptos com restrições (n=63; 73,3%) para habilitação veicular. O valor médio da VM na amostra foi de 1,10±0,25 m/s. Os resultados dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular mostraram prevalência de idosos aptos com restrição (n=301; 71,5%) e associaram-se significativamente a cognição, de modo que, o elevado escore no Mini-Exame de Estado Mental (MEEM) diminuiu a probabilidade de inaptidão temporária para dirigir veículos automotores. Houve associação significativa entre velocidade da marcha dos idosos motoristas e as variáveis trabalho remunerado (p<0,0000), índice de massa corporal (p<0,0000), escore do MEEM (p=0,0366), fragilidade física (pré-frágeis p=0,0063, não frágeis p<0,0000), idade (p<0,0000), sexo (p=0,0255) e força de preensão manual (p<0,0000). Conclui-se que não houve evidência de associação significativa entre os resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular e a VM como marcador da fragilidade física. Recomenda-se com o intuito de deliberar uma direção veicular mais segura, adequações na legislação de trânsito nacional referente aos modelos tradicionais de avaliação para habilitação veicular, por meio dos exames de aptidão física e mental, frente a um contexto dominado por idosos com comorbidade, incapacidade e fragilidade física.


A cross-sectional quantitative study with the objective of analyzing the association between the pre-frailty marked by the gait speed component and the final results of the physical and mental fitness exams for vehicular habilitation of the elderly. The study was carried out in the transit clinics accredited for vehicular habilitation, in the city of Curitiba/Paraná. 421 elderly subjects were included in the probabilistic sample. The inclusion criteria was to be aged ?60 years old, to be scheduled and to perform the physical and mental fitness tests for vehicular habilitation in one of the transit clinics. The exclusion criterion was to present physical limitations to perform the tests. The data were collected from January 2015 to May 2016, through the form, tests and consultation in the National Registry of Qualified Drivers. For the organization of the information, the data was entered and coded into a spreadsheet in the Microsoft Excel Program and after double validation was verified and verification of the consistency of the information. Descriptive and inferential statistics were used. Non-parametric Kruskal-Wallis test was applied for the association between categorical and numerical variables.To identify the association between the variables, it was used logistic regression and multiple linear regression by stepwise method. The results of the regression models were interpreted in terms of odds ratio. For these analyzes the statistical program R version 3.4.0 was adopted. The data were considered significant for values of p<0.05. The research project was submitted to the Human Research Ethics Committee and obtained approval number 833460. The results show that of the 421 elderly, 1.9% (n=8) were categorized as frail, 44.9% (n =189) pre-frail and 53.2% (n=224) not frail. Reduced gait speed (GS), as a marker of physical frailty, was found in 20.4% of the participants, with a predominance of fit elderly with restricted (n=63; 73.3%) for vehicular habilitation. The mean GS value in the sample was 1.10±0.25 m/s. The results of the physical and mental exams for vehicle habilitation showed a prevalence of fit elderly with restriction (n=301; 71.5%) and were significantly associated with cognition. So, a high score in the Mini State Examination Mental (MMSE) has reduced the likelihood of temporary disability to drive motor vehicles. There was a significant association between the GS of elderly drivers and the variables paid work (p<0.0000), body mass index (p<0.0000), MMSE score (p=0.0366), physical frailty (pre-frail p=0.0063, not frail p<0.0000), sex (p=0.0255) and hand grip strength (p<0.0000). It was concluded that there was no evidence of a significant association between the final results of the physical and mental exams for vehicle habilitation and GS as a marker of physical frailty. It is recommended for the purpose of deciding a safer vehicular direction, adaptations in the national traffic legislation referring to the traditional models of evaluation of the vehicular habilitation, through the physical and mental fitness exams, against a context dominated by elderly people with comorbidity, incapacity and physical frailty.


Estudio cuantitativo de corte transversal, con el objetivo de analizar la asociación entre la pre-fragilidad y la velocidad de la marcha, teniendo en cuenta los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular de adultos mayores. El estudio fue realizado en las clínicas de tránsito acreditadas para la habilitación vehicular de la ciudad de Curitiba/Paraná. La muestra de tipo probabilística estuvo compuesta por 421 adultos mayores. Los criterios de inclusión fueron tener edad ? 60 años y realizar los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular, en una de las clínicas de tránsito. El criterio de exclusión fue presentar limitaciones físicas para la realización de las pruebas. Los datos fueron recogidos en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por medio de las aplicaciones de formulario y pruebas, así como de consultas en el Registro Nacional de Conductores Habilitados. Para la organización de la información los datos fueron insertados y codificados en una hoja de cálculo en el programa Microsoft Excel, se efectuó la validación por doble chequeo y verificación de la consistencia de las informaciones. Se utilizó estadística descriptiva e inferencial. Para la asociación entre variables categóricas y numéricas se aplicó la prueba no paramétrica de Kruskal-Wallis. Para identificar la asociación entre las variables se utilizó regresión logística y regresión lineal múltiple por medio del método stepwise. Los resultados de los modelos de regresión se interpretaron en términos de odds ratio. Para estos análisis se adoptó el programa estadístico R versión 3.4.0. Los valores de p<0,05 se consideraron significativos. El proyecto de investigación fue revisado por el Comité de Ética en Investigación con seres humanos y obtuvo un dictamen de aprobación número 833460. Los resultados mostraron que de los 421 participantes, el 1,9% (n=8) fueron categorizados como frágiles, el 44,9% (n=189) pre-frágiles y 53,2% (n=224) no frágiles. La velocidad de la marcha (VM) reducida, como marcador de fragilidad física estuvo presente en 20,4% participantes, con predominio en personas mayores aptas con restricciones (n=63; 73,3%) para la habilitación vehicular. El valor medio de la VM en la muestra fue de 1,10 ± 0,25 m / s. Los resultados de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular mostraron prevalencia de personas mayores aptas con restricción (n=301; 71,5%) y se asoció significativamente a la cognición, de modo que puntuaciones altas en el Mini-Examen de Estado Mental (MEEM) disminuyeron la probabilidad de incapacidad temporal para conducir vehículos automotores. Se observó una asociación significativa entre la velocidad de la marcha de las personas mayores que conducen y las variables trabajo remunerado (p<0,0000), índice de masa corporal (p <0,0000), puntuación del MEEM (p=0,0366), fragilidad física (pre - (p<0,0000), sexo (p=0,0255) y fuerza de prensión manual (p<0,0000). Como conclusión, no hubo asociación significativa entre los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para la habilitación vehicular y la VM como marcador de la fragilidad física. Se recomienda con el propósito de deliberar una dirección vehicular más segura, que se revise la legislación de tránsito nacional en lo referente a los modelos tradicionales de evaluación para habilitación vehicular, por medio de los exámenes de aptitud física y mental, teniendo en cuenta el contexto actual en el que hay un predominio de adultos mayores con comorbilidad, incapacidad y fragilidad física.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Automobile Driving , Automobile Driver Examination , Frail Elderly , Gait , Walking Speed , Aging , Frailty
18.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(3): 541-546, jul.-set. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829804

ABSTRACT

Resumo Diminuições no volume da atividade física diária (VAF - número de passos) e na intensidade da atividade física diária (IAF – velocidade média de caminhada) estão relacionadas com a maior incidência de quedas e aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas em idosos. Portanto, identificar fatores que possam aumentar o VAF e a IAF torna-se essencial, principalmente para essa população. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar a influência da força muscular no VAF e na IAF de idosos saudáveis. Foram recrutados 18 participantes (10 homens e oito mulheres), com idade acima de 60 anos. Os participantes realizaram o teste de uma repetição máxima (1-RM) e utilizaram acelerômetro triaxial durante sete dias consecutivos, para mensurar o VAF e a IAF. Para analisar a influência da força no VAF e IAF realizou-se uma análise de regressão linear simples. Não foram observadas correlações significantes entre a força muscular e o VAF (p = 0,93; r2 = −0,06), assim como, entre a força muscular e a IAF (p = 0,08; r2 = 0,17). Conclui-se que a força muscular não influencia o VAF e a IAF de idosos saudáveis.(AU)


Abstract Reduction in the volume daily physical activity (VAF – number of steps) and in the intensity of daily physical activity (IAF- average walk velocity) are related with higher incidence of falls and increase of incidence of chronic diseases in elderly. However, the identification of factors which may increase the VAF and the IAF became essential, especially in this population. Therefore, the aim of the present study was to investigate the influence of muscle strength in VAF and the IAF of older healthy elderly. It were recruited 18 participants, ten men and eight women, aged above 60 years old. The participants performed the one repetition maximal test (1-RM) and afterwards they used the triaxial accelerometer, during seven consecutive days, to measure the VAF and the IAF. To analyze the influence of muscle strength in the VAF and IAF a simple linear regression analysis was performed. It was not observed significant correlations between the muscle strength and the VAF (p = 0.93; r2 = −0.06), or between muscle strength and the IAF (p = 0.08; r2 = 0.17). In conclusion the muscle strength does not influence the VAF and IAF of healthy older adults.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aging , Exercise , Muscle Strength , Walking
19.
Rev. educ. fis ; 24(4): 559-565, out.-dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711186

ABSTRACT

A estabilidade dinâmica (ED) é um indicador de qualidade de vida, pois está relacionada com o equilíbrio durante a caminhada e sua diminuição apresenta maior risco de quedas. O objetivo deste estudo é comparar a ED, em diferentes velocidades de caminhada em esteira, entre sujeitos saudáveis e hemiparéticos. Participaram da pesquisa sete adultos hemiparéticos e dez saudáveis. Foram utilizadas quatro câmeras (50 Hz) para identificar os momentos de contato e despregue para posterior cálculo da ED. Uma ANOVA com medidas repetidas foi aplicada para comparar as variáveis dependentes entre as velocidades e entre os grupos. Maiores velocidades de caminhada proporcionaram aumento da estabilidade para ambos os grupos (p<0,05), indicando influência da velocidade na ED. Portanto, torna-se importante, durante o processo de reabilitação de indivíduos hemiparéticos, o estímulo ao aumento da velocidade de caminhada de forma crônica, com o objetivo de torná-la mais estável e com menor risco de quedas.


The dynamic stability (DE) is an important indicator of the quality of life, because it indicates lower balance during walking and is related to the fall risk. The walk stability is a critical issue for stroke individuals. The aim of this study was to compare the DE of walking at different speeds in healthy and stroke patients. The study included seven stroke and ten healthy individuals. 4 cameras (50Hz) were used to identify the heel-strike and push-off moments and, subsequently calculate the DE. To compare the DE among speeds and groups, an Anova two-way with repeated measures was used. The results suggest that at higher walking speeds, there was an increase in stability for both groups, indicating that the walking speeds have influence on stability. Therefore, it becomes important in stroke individuals during the rehabilitation process, the stimulus to increase walking speed, in order to make it more stable and with less risk of falls.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL